quinta-feira, 13 de abril de 2023

Resenha Crítica

 1- LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. P. 29-48.

A autora começa salientando que os alunos detestam história e por isso eles não interessam pelo conteúdo, sendo difícil convencer os alunos que história tem o seu valor e importância na sociedade. Tal interrogação nos remete a uma reflexão em relação ao ensino e a metodologia do ensino de história, sendo imprescindível repensar o ensino em geral. Sabendo que o papel do educador é orientar o aluno a pensar e refletir e conseqüentemente construir o seu caminho. Todavia, ensinar história é ensinar o aluno a construir o seu próprio devir.
Desse modo, a aula de história é o espaço em que o embate é construído diante do próprio saber, sendo a sala de aula não somente um espaço onde se transmite informações, mas o espaço onde se estabelece uma relação em que os interlocutores edificam significados e sentidos. Tais conceitos são importantes entre a teoria e a pratica no ensino de história.
É importante que o docente tenha um método que seja aprovado pelos alunos, em relação à transposição didática do procedimento histórico, procura-se a realização em sala de aula com a ação do historiador, a articulação dos elementos constitutivos do saber histórico com a prática pedagógica. Muitos são os métodos de ensino, o método tradicional, por exemplo, o método tradicional que permite a transmissão de conhecimentos em pouco tempo, porém mesmo sendo uma aula aplicada com clareza, a forma magistral deixa o aluno como aprendiz passivo.
Por outro lado à abordagem dialogada consiste em provocar o aluno em participar ativamente com o professor, fazendo reflexões e questionamentos, tal método pressupõe uma forma eficaz, a pesar de correr riscos dos alunos não participarem ativamente. Tal concepção pode dar ao aluno uma imprensa de um ideal positivista.
A abordagem construtivista tem como objetivo fazer do aluno o responsável pelo seu próprio conhecimento, privilegiando a auto-aprendizagem experimental em detrimento da transmissão de um saber elaborado. Construir o seu próprio
caminho esse é o ideal do método construtivista. Durante o século XIV, os historiadores encontraram relatos da presença de registros de trabalho infanto-juvenil na Europa. Na França do século XIV, uma jovem recusou casar-se com um rapaz e foi obrigada a ser cozinheira da família, tendo em vista que cozinhar neste período era coisa de servos ou escravos. Mesmo assim, era comum o trabalho doméstico feminino em casa, isto acontecia nas famílias mais pobres, principalmente entre os camponeses.
Na França do século XVIII, as crianças eram tratadas como adultas e tinham que trabalhar, desde pequenos eram colocados em pequenos ofícios para ganhar alguma coisa, somente os filhos dos ricos é que podiam estudar. A vida dura e árdua do trabalho era experimentada desde cedo. Este era o preço do inicio da revolução industrial, homens, mulheres e crianças ambas tinham que trabalhar para sobreviver.
Neste período, a única herança que os pobres podiam deixar para os seus filhos era o trabalho, portanto essa relação de convivência com o serviço iniciava muito cedo. No inicio do século XX ocorreram mudanças no mundo do trabalho, a atividade deixa o espaço individual e domestico e passa a ser coletivo e privado, sendo mais fácil para os operários reivindicarem os seus direitos.
A metodologia da investigação em sala de aula implica algumas posturas tanto por parte do aluno quanto do professor, espera-se que o professor seja organizado objetivo e dinâmico em aplicar os seus conhecimentos. Por parte do aluno espera-se uma postura ativa e construtivista do seu próprio conhecimento. Desse modo, o ponto de partida da metodologia da investigação são as situações problemas, precisa ser um tema conhecido dos alunos em que tenha algo relacionado com a realidade vigente.
Desconstruir para construir esse deve ser a postura do educador mediante ao método moderno de ensino, pode ser usado em tal método, documentos históricos, testemunhos e a própria convicção dos alunos em rela cão ao seu próprio conhecimento. De maneira que o aluno dentro de tal dimensão poderá usar a dedução e indução para chegar ao denominador comum relacionando o seu conhecimento com o fato histórico. A relação de informações,
a pesquisa, a visão critica do aluno em relação a realidade deve ser trabalhada constantemente. De modo que dentro desta dimensão, “o conhecer do homem” deve estar voltado para um questionamento enfocando o homem e a sua relação com o meio, ou seja, sujeito-objeto, tendo em vista, promover um ponto de vista em relação à realidade sensorial. Sendo este o ponto crucial do educador, subentende que o saber histórico passa a ser nitidamente um instrumento de leitura do mundo e da realidade sensível.

BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. P. 97 – 128.

As propostas curriculares inserem-se um momento importante na história do ensino de história, cabendo fazer uma análise rigorosa aos novos métodos podendo direcionar a novos rumos do ensino. Nos anos 90 houve mudanças em currículos educacionais de vários paises tanto do MERCOSUL quanto da Europa, mantendo características similares entre ambos.
O movimento de articulação de mudança nos PCN “S, nos anos 90, decorre da configuração da nova ordem mundial submetendo todos os países as lógica do mercado capitalista, o desenvolvimento depende de articulações da nova ordem mundial, entre elas a instituições de valores, uma nova concepção de estado e maior fortalecimento das empresas privadas. Uma vez que a lógica da privatização, do lucro e da tecnologia, lógica essa que submete as políticas e procura impor as suas regras em todos os países.
Portanto, vários estudos assinalam as diferentes formas de produzir os currículos e os diferentes sujeitos que executa tal tarefa, sendo possível distinguir o conjunto complexos de elementos que compõe tal documento. Atualmente, a ideia de currículo, é concebida em todas as suas dimensões, distiguindo-se o currículo formal criado

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